segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Pefil Novo! - Quem sou..

Sou uma pessoa que sonha. Sonho sonhos “impossíveis” em uma terra de ilusões. No entanto, os tornarei realidade, sei que tenho o poder de conseguir as coisas que quero, sei que isso só depende de mim.
Tento aprender o máximo de coisas com as pessoas a minha volta, acredito que elas têm muito mais a nos ensinar que inúmeros livros. Sou super grata e honrada de poder estudar numa das melhores universidades do país, porém sou mais grata ainda de poder fazer parte do maior e melhor instituto educacional do universo: a escola da vida. Acredito que meus maiores mestres são meus pais, irmãos e avós, eles tem muito a me ensinar e o fazem sem cessar, sem cobrar entendimento ou compreensão imediata.
Assim como Will Smith disse uma vez no programa da Oprah, eu também vivo a minha vida com propósito, acredito que tudo nela tem que ter um significado. Faço parte deste mundo, desta grande escola, com o propósito de servir a humanidade e esta é a única forma de eu realmente ser feliz, de eu ser completa.
Como todos falaram um pouco de suas vidas, acho interessante falar um pouco da minha também. Nasci em Itu, no dia 15 de novembro de 1990. Fui alfabetizada em três línguas, por incrível que pareça, só aprendi a escrever em português aos dez anos. Papai era piloto, mamãe era mamãe. Já tive muitas camas, quartos, casas. Já vivi em muitas cidades e países, já tive muitos colegas, amigos e mestres. Aprendi a me jogar na vida com um cubano que dizia “Jenny puedes saltar, pienses que tienes asas para volar, y caso callas siempre deberás pensar que en la próxima vez ya sabrás como es el suelo e no caerás más, todo en la vida te traerá enseñamientos, nada es inútil, todo debe ser aprovechado.” Ele era meu treinador de ginástica olímpica e fez de mim a mais nova atleta a conseguir ouro em um campeonato internacional aos 5 anos de idade.
Papai, meu ídolo, me deixou aos nove anos com uma única promessa a ser cumprida – nunca desistir de nada que eu queira e que me faça bem. Mamãe é e sempre será minha heroína, não só pela mãe que é para mim, mas pela mulher e pessoa que ela é para o mundo. Sou uma pessoa muito abençoada, pois tenho outro pai que me quer muito bem e é uma das pessoas que mais admiro. Meus irmãos, eles são minhas maiores paixões. Tenho muito orgulho de ambos e por eles eu daria a minha vida.
Não acredito em limites e fronteiras, também não discuto religião: “Minha pátria é o mundo, minha religião é fazer o bem!”.
Sou feliz e não tenho motivos para não ser. Tento estar sempre sorrindo e de bem com a vida. Comprimento as pessoas na rua e lhes desejo bom dia. Um sorriso não me custa nada, mas pode mudar o dia de outra pessoa. Como uma amiga minha diz, eu vivo fazendo arte. Sou quase uma artista –hehe- mas a minha maior obra é conseguir desenhar um sorriso no rosto das pessoas a minha volta. Acordar bem me faz bem, faz meu dia brilhar mais, e as coisas parecerem mais simples. Tenho problemas sim, mas não deixo que eles liderem a minha vida, problemas fazem parte de nossas vidas, de nosso crescimento, mas não devemos deixá-los se personificar e se transformarem protagonistas de nossa história.
Faço pedagogia porque amo ensinar e gosto de deixar minha marquinha na vida das pessoas. Antes eu tinha a ilusão de poder mudar o mundo com as minhas mãos, hoje sou “des-iludida”. Agora, tenho consciência de que mudar o mundo é muito difícil, quase impossível, por causa da imensidão do mesmo, mas posso mudar aos poucos o “meu mundo” e os “mundinhos” das pessoas que me cercam. Aos poucos conseguirei mudar e melhorar vários mundos, mas infelizmente, não o mundo todo. (Quem sabe se tentarmos juntos?)
Para concluir esse perfil, que está ficando longo demais, digo que sou um pouco disso e de mais um trilhão de coisas. Estou em constante mudança e crescimento.




Ah, infelizmente, eu sempre me esqueço de usar o filtro solar!

terça-feira, 17 de março de 2009

Sobre a Educação e a Política.

Olá..

desculpem a demora, mas é que a vida anda corrida! Esse texto se refere um pouco ao que tenho estudado, e ao que pretendo modificar! Espero que entendam o meu ponto de vista!

“Pobreza. Miséria. Desemprego. Mortalidade Infantil. Desigualdade Social. Disputa de Classes.” – Problemas que são, cada vez mais, enfrentados pelos brasileiros e fazem parte de um ciclo vicioso em que a Educação é tida como eixo.

Vivemos em um país dividido em dois grupos dominantes: a classe média e o extrato inferior da população. Levando-se isso em consideração, chega-se a conclusão de que as injustiças são tantas que se torna vergonhoso questionar a realidade de nossa nação. Como exemplo disso, um trabalhador braçal ganha, quando muito, uma média de um salário mínimo por mês, enquanto um executivo chega a ganhar cem vezes o valor do mesmo.
Uma das únicas formas de reverter essa situação seria modificando a raiz do problema: a educação. No entanto, fazer uma reforma educacional do Brasil tornou-se praticamente uma utopia, pois o jogo de poder e a política estão muito envolvidos de uma maneira um tanto quanto negativa.
O trajeto da educação tem seu inicio na Educação Informal (caseira), passa pelo 1º e 2º Grau, pela peneira do vestibular e chega, finalmente, a Graduação. Infelizmente, o numero de brasileiros que chegam à escola é muito pequeno e a cada ano essa porcentagem diminui graças à evasão escolar. Esta evasão provém principalmente da falta de estrutura familiar destes jovens. O nível social familiar determina a situação do aluno em sala. Em conseqüência disso, o índice de desistência escolar torna-se gigantesco quando se refere ao 1º e 2º Grau, excluindo, assim, a classe C do nível necessário para se prestar um vestibular e iniciar uma graduação.
Alem do mais, mesmo que um jovem de baixa renda queira e consiga chegar a uma das melhores universidades (estaduais), ele, raramente, vai conseguir fazer um curso que realmente mude o panorama de sua vida e o coloque em uma sociedade de elite. Afinal, esses cursos – Medicina, Engenharia, etc. – são cursos de tempo integral, impossibilitando assim, a participação de um jovem de baixa renda que precisa trabalhar para se sustentar.
A educação é acima de tudo um problema político que o governo finge se preocupar e, no entanto, sempre vira as costas. As prioridades do governo têm sido, nos últimos anos, em projetos que visavam o lucro. Sendo assim, a educação foi deixada para trás, enquanto, na realidade, deveria ter sido tomada como principal problema a ser resolvido.
Deve-se levar em conta, também, que a formação universitária não seria tão necessária e importante se os trabalhos e trabalhadores especializados ou não fossem mais valorizados pela sua dignidade e eficiência e não apenas por um diploma timbrado e assinado. Afinal, grande parte da sabedoria não provém da sala de aula e, sim, da vivencia e pratica, nada mais justo, então, que reconhecer o próximo pelo que ele realmente é e, não apenas, pelo que um papel diz ser.
Os problemas de nossa sociedade são inúmeros, com certeza as prioridades devem ser redimensionas e reavaliadas, só assim, o sistema pode mudar e o nosso futuro pode deixar de ser um brinquedo nas mãos dos jogos políticos e de poder.



Espero que tenham gostado! ;)