terça-feira, 17 de março de 2009

Sobre a Educação e a Política.

Olá..

desculpem a demora, mas é que a vida anda corrida! Esse texto se refere um pouco ao que tenho estudado, e ao que pretendo modificar! Espero que entendam o meu ponto de vista!

“Pobreza. Miséria. Desemprego. Mortalidade Infantil. Desigualdade Social. Disputa de Classes.” – Problemas que são, cada vez mais, enfrentados pelos brasileiros e fazem parte de um ciclo vicioso em que a Educação é tida como eixo.

Vivemos em um país dividido em dois grupos dominantes: a classe média e o extrato inferior da população. Levando-se isso em consideração, chega-se a conclusão de que as injustiças são tantas que se torna vergonhoso questionar a realidade de nossa nação. Como exemplo disso, um trabalhador braçal ganha, quando muito, uma média de um salário mínimo por mês, enquanto um executivo chega a ganhar cem vezes o valor do mesmo.
Uma das únicas formas de reverter essa situação seria modificando a raiz do problema: a educação. No entanto, fazer uma reforma educacional do Brasil tornou-se praticamente uma utopia, pois o jogo de poder e a política estão muito envolvidos de uma maneira um tanto quanto negativa.
O trajeto da educação tem seu inicio na Educação Informal (caseira), passa pelo 1º e 2º Grau, pela peneira do vestibular e chega, finalmente, a Graduação. Infelizmente, o numero de brasileiros que chegam à escola é muito pequeno e a cada ano essa porcentagem diminui graças à evasão escolar. Esta evasão provém principalmente da falta de estrutura familiar destes jovens. O nível social familiar determina a situação do aluno em sala. Em conseqüência disso, o índice de desistência escolar torna-se gigantesco quando se refere ao 1º e 2º Grau, excluindo, assim, a classe C do nível necessário para se prestar um vestibular e iniciar uma graduação.
Alem do mais, mesmo que um jovem de baixa renda queira e consiga chegar a uma das melhores universidades (estaduais), ele, raramente, vai conseguir fazer um curso que realmente mude o panorama de sua vida e o coloque em uma sociedade de elite. Afinal, esses cursos – Medicina, Engenharia, etc. – são cursos de tempo integral, impossibilitando assim, a participação de um jovem de baixa renda que precisa trabalhar para se sustentar.
A educação é acima de tudo um problema político que o governo finge se preocupar e, no entanto, sempre vira as costas. As prioridades do governo têm sido, nos últimos anos, em projetos que visavam o lucro. Sendo assim, a educação foi deixada para trás, enquanto, na realidade, deveria ter sido tomada como principal problema a ser resolvido.
Deve-se levar em conta, também, que a formação universitária não seria tão necessária e importante se os trabalhos e trabalhadores especializados ou não fossem mais valorizados pela sua dignidade e eficiência e não apenas por um diploma timbrado e assinado. Afinal, grande parte da sabedoria não provém da sala de aula e, sim, da vivencia e pratica, nada mais justo, então, que reconhecer o próximo pelo que ele realmente é e, não apenas, pelo que um papel diz ser.
Os problemas de nossa sociedade são inúmeros, com certeza as prioridades devem ser redimensionas e reavaliadas, só assim, o sistema pode mudar e o nosso futuro pode deixar de ser um brinquedo nas mãos dos jogos políticos e de poder.



Espero que tenham gostado! ;)